O secretário de Planejamento, Walter Pinheiro, classificou de péssimo o serviço que é prestado pelo concessionária TWB aos usuários do sistema ferryboat. Pinheiro disse que várias medidas estão sendo adotadas a nível de governo para que a empresa se enquadre e atenda melhor. O secretário não comentou sobre a depenação de dois ferryboats, que, segundo o jornal A Tarde, foi feita pela TWB no governo passado.
"Além da aquisição de um novo ferryboat e da remotorização das embarcações, nós queremos que a Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) coloque em prática uma ação de mais aperto à TWB, para ver se a ela melhora os péssimos serviços", declarou Pinheiro, em entrevista ao apresentador Raimundo Varela.
Durante a entrevista, o secretário até comentou:
"Não sei porque um ferryboat daqueles lá tem meu nome".
Se o secretário Pinheiro não gosta de ter seu nome ligado a um navio operado pela TWB (na verdade, o Pinheiro do ferry não tem a ver com o sobrenome do secretário nem com o do seu pai), imagina o que pode dizer, coitada, a cantora Gal Costa, que assiste a embarcação batizada com o seu nome ser sucateada e que vai ser vendida como ferro velho. Coitada de Gal! Ivete Sangalo, fica de olho viu?. Daniela Mercury já antecipou: não quer em hipótese alguma que o próximo ferry receba o seu nome, como chegou a ser anunciado anteriormente. De jeito nenhum.
Há cinco anos operando o sistema ferryboat, a TWB nunca conseguiu prestar aos baianos um serviço à altura. Tem conseguido até ser pior que o Comab, aquela empresa, também paulista, que veio para a Bahia no primeiro governo de Paulo Souto - a TWB veio no segundo mandato de Souto.
O secretário Pinheiro com certeza tem lido todas as matérias publicadas no Jornal da Mídia sobre a TWB. Pela primeira vez ele tocou, em uma entrevista, em um ponto que o JM vem alertando em todas as oportunidades quando se refere à concessão do ferryboat à TWB: o contrato de concessão.
"Vamos ver o que é preciso ser reformulado sobre a atuação da TWB em relação ao contrato de concessão. O contrato foi extremamente mal feito", sustentou.
Secretário Pinheiro, o contrato de concessão da TWB com o Estado, assinado no governo de Paulo Souto, em 2006, não foi "muito mal feito" não. Ele foi muito bem feito - para a TWB, é claro.
O que se sabe, Pinheiro, é que o contrato, que só favorece à TWB, que é unilateral, foi redigido com muito carinho por um 'técnico' que já teria passagem pela Agerba e que é muito ligado à TWB. É o que garante uma fonte segurrísima da Seinfra, que disse ter acompanhado todos os passos da construção do documento. Essa fonte trabalhou ao lado do gabinete do então secretário Eraldo Tinoco.
"O "redator" (do contrato) tentou ser diretor da TWB no início do governo Wagner e só não conseguiu porque o então secretário Batista Neves (Seinfra) não permitiu. Dizem, até, nos corredores da Seinfra, do Derba e da Agerba, que esta foi a única ação positiva de Batista Neves à frente da Seinfra - ter impedido que o mesmo funcionário público assumisse a direção da TWB", revelou a mesma fonte ao Jornal da Mídia.
Mas, mesmo sendo um contrato unilateral, secretário Pinheiro, o Estado tem como não aceitar várias cláusulas do documento. Vamos citar aqui duas: o Estado não é obrigado a injetar dinheiro na TWB para a compra de motores além do previsto - já comprou os motores para um dos navios, que está estabelecido. Já fez a sua parte, portanto. Por que vai comprar mais?
O Estado também não é obrigado a colocar R$ 15 milhões na TWB como sua parte para a concessionária trazer para a Bahia um novo "Ivete Sangalo". Como tem dito em suas atropeladas entrevistas o secretário João Leão, que Pinheiro chama, na brincadeira, de "Buraco Zero", o Estado tem até o 10º ano de contrato para fazer isso.
E que ferryboat caro é este, secretário Pinheiro? Só o Estado vai dar R$ 15 milhões? Quer dizer, a TWB constrói e vende a ela mesma, o Estado dá R$ 15 milhões, o Banco do Nordeste financia o resto, e a TWB está investindo em que mesmo? Na fixação do preço do navio? Só? Que beleza.
O senhor não acha, secretário Pinheiro, este ferry caro demais não? R$ 35 milhões? É uma coisa um tanto complicada: a própria TWB constrói, pega a contrapartida do Estado, toma dinheiro do BNB e coloca o navio para operar para a Ilha de Itaparica para faturar. É um negócio da China, realmente. O governo está sendo um verdadeiro papai para a concessionária paulista. O senhor não acha não?
Secretário Pinheiro, esta continha toda que foi feita aí em cima, foi totalmente prevista, foi amarrada em 2006 por quem redigiu o contrato de concessão. O senhor precisa ler detalhadamente o contrato, com tranquilidade. Com certeza, com a sua capacidade, Pinheiro, você vai cair fora. O Estado tem outras prioridades, Pinheiro. A TWB já teve todas as oportunidades na Bahia. Faça a intervenção, secretário.
E segure seu companheiro Leão. Deixa ele cuidando só das estradas. O "Buraco Zero", como o senhor gosta de chamá-lo carinhosamente, é bem melhor viajando de carro nas estradas que o governo está recuperando, que navegando em ferryboat. Leão não é do mar, não, Pinheiro! Ele enjoa.
Fonte: http://www.jornaldamidia.com.br/
"Além da aquisição de um novo ferryboat e da remotorização das embarcações, nós queremos que a Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) coloque em prática uma ação de mais aperto à TWB, para ver se a ela melhora os péssimos serviços", declarou Pinheiro, em entrevista ao apresentador Raimundo Varela.
Durante a entrevista, o secretário até comentou:
"Não sei porque um ferryboat daqueles lá tem meu nome".
Se o secretário Pinheiro não gosta de ter seu nome ligado a um navio operado pela TWB (na verdade, o Pinheiro do ferry não tem a ver com o sobrenome do secretário nem com o do seu pai), imagina o que pode dizer, coitada, a cantora Gal Costa, que assiste a embarcação batizada com o seu nome ser sucateada e que vai ser vendida como ferro velho. Coitada de Gal! Ivete Sangalo, fica de olho viu?. Daniela Mercury já antecipou: não quer em hipótese alguma que o próximo ferry receba o seu nome, como chegou a ser anunciado anteriormente. De jeito nenhum.
Há cinco anos operando o sistema ferryboat, a TWB nunca conseguiu prestar aos baianos um serviço à altura. Tem conseguido até ser pior que o Comab, aquela empresa, também paulista, que veio para a Bahia no primeiro governo de Paulo Souto - a TWB veio no segundo mandato de Souto.
O secretário Pinheiro com certeza tem lido todas as matérias publicadas no Jornal da Mídia sobre a TWB. Pela primeira vez ele tocou, em uma entrevista, em um ponto que o JM vem alertando em todas as oportunidades quando se refere à concessão do ferryboat à TWB: o contrato de concessão.
"Vamos ver o que é preciso ser reformulado sobre a atuação da TWB em relação ao contrato de concessão. O contrato foi extremamente mal feito", sustentou.
Secretário Pinheiro, o contrato de concessão da TWB com o Estado, assinado no governo de Paulo Souto, em 2006, não foi "muito mal feito" não. Ele foi muito bem feito - para a TWB, é claro.
O que se sabe, Pinheiro, é que o contrato, que só favorece à TWB, que é unilateral, foi redigido com muito carinho por um 'técnico' que já teria passagem pela Agerba e que é muito ligado à TWB. É o que garante uma fonte segurrísima da Seinfra, que disse ter acompanhado todos os passos da construção do documento. Essa fonte trabalhou ao lado do gabinete do então secretário Eraldo Tinoco.
"O "redator" (do contrato) tentou ser diretor da TWB no início do governo Wagner e só não conseguiu porque o então secretário Batista Neves (Seinfra) não permitiu. Dizem, até, nos corredores da Seinfra, do Derba e da Agerba, que esta foi a única ação positiva de Batista Neves à frente da Seinfra - ter impedido que o mesmo funcionário público assumisse a direção da TWB", revelou a mesma fonte ao Jornal da Mídia.
Mas, mesmo sendo um contrato unilateral, secretário Pinheiro, o Estado tem como não aceitar várias cláusulas do documento. Vamos citar aqui duas: o Estado não é obrigado a injetar dinheiro na TWB para a compra de motores além do previsto - já comprou os motores para um dos navios, que está estabelecido. Já fez a sua parte, portanto. Por que vai comprar mais?
O Estado também não é obrigado a colocar R$ 15 milhões na TWB como sua parte para a concessionária trazer para a Bahia um novo "Ivete Sangalo". Como tem dito em suas atropeladas entrevistas o secretário João Leão, que Pinheiro chama, na brincadeira, de "Buraco Zero", o Estado tem até o 10º ano de contrato para fazer isso.
E que ferryboat caro é este, secretário Pinheiro? Só o Estado vai dar R$ 15 milhões? Quer dizer, a TWB constrói e vende a ela mesma, o Estado dá R$ 15 milhões, o Banco do Nordeste financia o resto, e a TWB está investindo em que mesmo? Na fixação do preço do navio? Só? Que beleza.
O senhor não acha, secretário Pinheiro, este ferry caro demais não? R$ 35 milhões? É uma coisa um tanto complicada: a própria TWB constrói, pega a contrapartida do Estado, toma dinheiro do BNB e coloca o navio para operar para a Ilha de Itaparica para faturar. É um negócio da China, realmente. O governo está sendo um verdadeiro papai para a concessionária paulista. O senhor não acha não?
Secretário Pinheiro, esta continha toda que foi feita aí em cima, foi totalmente prevista, foi amarrada em 2006 por quem redigiu o contrato de concessão. O senhor precisa ler detalhadamente o contrato, com tranquilidade. Com certeza, com a sua capacidade, Pinheiro, você vai cair fora. O Estado tem outras prioridades, Pinheiro. A TWB já teve todas as oportunidades na Bahia. Faça a intervenção, secretário.
E segure seu companheiro Leão. Deixa ele cuidando só das estradas. O "Buraco Zero", como o senhor gosta de chamá-lo carinhosamente, é bem melhor viajando de carro nas estradas que o governo está recuperando, que navegando em ferryboat. Leão não é do mar, não, Pinheiro! Ele enjoa.
Fonte: http://www.jornaldamidia.com.br/
Um comentário:
gostaria de saber o que o Sr Walter Pinheiro candidato ao Senado tem a dizer o que ele pretende fazer se eleito for com esta empresa TWB?
Postar um comentário